terça-feira, 26 de outubro de 2010


Eu queria escrever uma saudade alegre. Saudade de quando você ainda era uma ilusão boa. Escrever do seu sorriso que me matava. Eu queria escrever da fidelidade dos meus olhos a sombra dos seus movimentos. Queria poder escrever um livro inteiro com seus movimentos. Escrever uma saudade. Mas tocar nestes assuntos é beirar um precipício alto. Retornar na sua lembrança é como cair de cabeça. Então eu fico escondendo seus textos como quando evito a sua foto gravada no meu celular pela manhã para não ter que lembrar o dia inteiro que eu te esqueci. Perdoe-me por não ter lhe dito antes o que não tinha necessidade nenhuma de te dizer. Mas eu achava que algum momento da nossa historia iria nos unir . Eu devo ter começado a te amar assistindo a algum destes filmes de romance que agente vê na tv, antes mesmo de te conhecer. Depois que aconteceu passei o resto do tempo descobrindo os motivos. Um dia você acabou ficando real demais para mim. Então eu fico inventando essas lembranças adolescentes desenhadas nas linhas destes textos para que o cinema não se apague, a mocinha não perca seu encanto e eu não esqueça das cenas que eu mais gostei. Com o tempo eu acabei aprendendo que você não é o meu personagem-perfeito, mas foi o que existiu de mais próximo. Depois que eu perdi a sua ilusão eu acho que passei a gostar um pouco menos de cinema. E tenho desapego por romances. E um verdadeiro desprezo por contos de fadas. Eu podia ficar aqui escrevendo destas histórias que passaram terra-do-nunca que existiu dentro de mim todos aqueles anos. Eu podia escrever das cenas encantadas com trilha sonora do meu cd predileto que eu te dei de presente. Mas eu tenho uma vida real e às vezes temo que pensem que eu ainda acredito em romance de filme besta. Quando eu falo de você eu falo mesmo do meu lado mais besta .O meu lado impróprio a gostar de você de forma simples como em vida real. Falar de você é voltar a acreditar naquelas coisas que eu passo o tempo inteiro fingindo que não acredito mais. Falar de você é expor aqueles segredos que a gente guarda só para gente a vida inteira. É me dar chance de voltar lembrar das situações felizes que eu ainda não criei para nós dois. Falar de você é mais do que um despertar de lembranças irreais. É correr um risco assustador de ser bem entendido. Falar de você é vencer o meu medo de escrever.

Apenas digo que fale por mim .

É uma desordem dos tempos. Simples assim: hoje nós seríamos mais felizes no que nos faltou ontem. Mas o agora é nosso passado próximo que ainda não enxergamos, indeterminado. Eu não fui tão errado, nós não estamos tão errados, não escolhemos o tempo errado, o tempo também nos escolhe. Qualquer tempo é um início a menos que se deseje seu fim. Nós poderíamos até esquecer tudo isso que passou e eu ficava aqui brincando de ter treze anos e voltar a descobrir, lentamente, todos os seus traços que perseguiram os meus sonhos adolescentes. Então eu assistia todo esse filme recomeçar em algum lugar desconhecido entre seus olhos e o cinema que existe dentro destes - os meus. Perdoe-me se não escrevo nossa história como você acha que você teria escrito. Interpretar é isso, é acreditar. Você não entende porque acreditei em você, mas eu não acreditava era em mim. Eu te interpretei e fui culpado por essa inocência. Mas eu tinha mesmo que ter te perdido completamente para não ter que passar a vida inteira me cobrando que te perdi por pouco. Eu não fui forte. Forte como agora, como um pouco antes de agora, exatamente no instante que você me procurou. Depois daquele instante, meu corpo se desgarrou de um chão onde eu tinha me prendido nos últimos anos. Prendido tanto que já desconhecia a possibilidade de cortar minhas raízes dele. Eu quase voei. As sensações que me seguiram depois já foram bem diferentes - algumas foram carregadas de uma felicidade-infantil, outras vezes um pouco mais escuras e com uma dose moderada de tristeza justa; mas foram todas descendentes daquele mesmo instante -. Eu sei que você tem um medo escondido de me machucar, mas esquece que eu te entendo perfeitamente. Eu me desespero no seu equilíbrio-irresponsável. Nossa compreensão abastece minha capacidade de enxergar, mesmo tão distante, as respostas na profundeza de seus olhos. Se tirassem música de nossas conversas daria uma melodia suave. E o meu desejo de concluir nosso passado a escuta, em silêncio.


Agora, a minha sede de dias alegres disputa com essa distância cretina e uma razão inocente que você acha que afastam nossos caminhos. E eu fico aqui tentando lhe enviar poesias por nuvens e decifrar os seus próximos passos - que são leves como a sua voz ao telefone - enquanto o destino, senhor dos amores, brinca de fazer o tempo zombar de sentimentos.

Foi como seguir uma estrada onde não existe desvios, nem atalhos. Eu nunca escolhi que acontecesse, te descobri como uma criança que aprende os primeiros passos, instruído a seguir seus movimentos, desenhar seus traços com a fôrma de sua voz, arriscar os primeiros olhares sem entender ao certo o significado. Fui alfabetizado. Graduei-me para atrair sua atenção, e sua atenção me fez desviar os gestos e caminhos que não apontavam em sua direção - quando se está apaixonado, o que menos importa é o resto do mundo -. Minha amizade foi, de todas, a melhor criação ao seu lado, quase uma obra de arte adolescente, disfarce ideal a quem ousa ir adiante sem ser notado. Abasteci meu desejo, sem saber exatamente o que usar como combustível, te transformei em um segredo sem chave para esconder de todos o que sempre esteve estampado em meus olhos tímidos. Minha dor é o cofre que guarda nossa história. Tranquei os beijos, o nosso amor, as promessas, dias só nossos. Guardo o que não aconteceu. Aperfeiçoei-me de você para tentar te conquistar, nadei contra correntezas mesmo sem ter a capacidade de nadar, fui ao lugar mais distante de mim sem decorar o caminho de volta. O amor não usa mapa. Hoje, meu corpo não a procura mais como aventura, abrigo. Aguarda nosso próximo episódio como um recém-nascido que desconhece a vida. Adivinho nosso destino em canções. A insistência em te esquecer é a inutilidade de me provar que você venceu todo esse mau tempo, os monstros e demônios que eu enviei para te destruir. E agora, radiante, sobrevive dentro de mim.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Cap 7 .

Depois da minha mudança radical,as coisas estavam se seguindo normalmente,ou seja,estava um puro saco como a primeira vez que cheguei aqui.
Falava com o Nick o minimo possivel,quer dizer,ele falava o minimo possivel comigo.Nós trocavamos olhares,mais apenas isso.
A única coisa que me deixava aliviada e mais feliz era as minhas conversas com Laura por msn.Laura era minha única e melhor amiga,era incrivel em como eu sentia a falta dela.
Era sábado,para minha alegria minha mãe sussegou,todo sábado ela inventa de sair,diz que temos uma nova vida aqui e que temos que aproveitar o máximo.Hoje ela amanheceu meio gripada e disse que todos nós tinhamos uma tarde livre.
Encontrei o meu sk8 jogado no armário da garagem.Por mais que eu quisesse mudar ou ser ''mais menininha'' como dizia minha mãe,não podia perder os velhos costumes e gostos.Sentia falta das minhas camisetas GG e dos meus shorts rasgados,confesso,tanto é que logo que vi o meu velho e querido sk8 largado ali,subi correndo as escadas,botei um dos meus velhos shorts jeans,uma camiseta e o meu desgastado porém confortável all star e fui direto para rua com o meu velho meio de transporte.
O vento no meu rosto era bom,eu nem sabia pra onde estava indo,só sei que era bom sentir um pouco da liberdade em mim.
Acho que eu me encontro naquele processo que eu já ouvi especialistas falarem,um processo de personalidade,onde apartir de uma certa idade escolhemos que caminhos queremos seguir,que rumo tomar.Acho até engraçado sabe.
Parei na praia,estava um dia ensolarado,oque não era novidade alguma por aqui . O mar estava calmo e com uma cor linda.


Continua...

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

É tão dificil chegar em você e falar os meus verdadeiros sentimentos. O medo me empede de te dizer tantas coisas que gostaria de lhe falar...
Gostaria de te dizer o quanto eu gosto dos seus olhos e de como eles me sondam,do seu sorriso que eu nunca vi em mais nenhum rosto,do seu jeito de ver as coisas e de se expressar e principalmente desse seu mistério que eu sempre imagino desvendar.
@Bia_gcs

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Cap.6 O ''PS''

Cont.

Estava nervosa,admito.
Desde da minha mudança,com a transformação do cabelo,roupas e a própria mudança pra cá,eu estava tendo uma transformação também,mas não sei se essa transformação é boa ou ruim,a única coisa que sei é que não estou me sentindo mais a mesma.
Hoje,em questão da minha roupa e a louca mudança de cabelo,estava me sentindo mais confiante,posso dizer que até mais mulher,guardei o meu velho sk8 no armário da garagem e fui a pé.
No meio do caminho,a onde de vergonha e insegurança me inundou,não podia deixar aquilo me dominar,tinha que por em mente que eu não me importava com que as pessoas iriam falar ou de como iria ser quando eu chegasse na escola,todos os olhares concentrados em mim.Assim,levantei a cabeça e segui adiante.
Logo quando cheguei já levei assoviadas,isso era bom,assim eu acho.
As garotas me olhavam de cima a baixo,e por incrivel que pareça aquilo me deixava mais confiante e não me afetava,ao entrar no corredor para deixar os livros no meu armário,aquela insuportavel patricinha da Katy parou na minha frente,me empedindo de passar.
-Uaaaaaaaau,oque houve com a garota do sk8? Está virando mulher ?
E eu não sei qual foi a piada,mais ela e suas seguidoras começaram a rir.
Me segurei para não falar umas poucas boas para ela,mais vi que a inspetora estava caminhando em nossa direção,e já não bastava eu ser brigona na outra escola,prometi a minha mãe que nessa seria diferente.Vi que a única solução era ignorar e desviar dela.
Deixei Katy com cara de tacho,guardei os meus livros e passei por ela como se fosse invisivel e fui para a sala.
Por sorte,não tinha chegado ninguém na sala,assim era menos pior,não queria ser o centro das atenções quando entrasse nela.
Não tinha visto Nick ainda,estava com raiva,raiva daquilo me pertubar tanto,não queria sentir essa ansiedade estupida.
Como covarde que eu era,abaixei a cabeça no livro de história e comecei a ler uma histórinha nada interessante em que eu não entendia nada,mas até que eu disfarçava bem.
Senti um olhar sobre mim e um perfume que me era familiar,aquele perfume que me deixa extasiada,sabia que ele havia chegado.
Eu era uma boba,entrei com tanta segurança e determinação na escola e agora me sentia um cachorro com medo de banho,minha bunda estava colada na cadeira e eu não consiguia olhar para o lado.
O sinal tocou,mal tinha percebido que a aula já tinha acabado,passei o tempo todo naquela luta idiota de ''olha ou não olha ?'',estava me sentindo uma criança de 5 anos,tola.
Tudo bem,respirei fundo,resgatei aquela Emily confiante,determinada,que não era tão feia assim e pus para fora,tomei folego e finalmente olhei para ele.
Momento e hora errada,Katy estava toda enclinada sobre sua mesa,piscando aqueles olhos enormes verdes para ele.Enrolava a ponta do cabelo e dava risadinhas finas,ou seja,a sua jogação de charme e ensinuação estavam bem claros ali.
Idiota,idiota,idiota ! Gritava no meus ouvidos.
Era uma linda história começando,a única vez em que começo a realmente gostar de um garoto,este garoto justamente é um dos mais bonitos da escola,as meninas praticamente se jogam em cima dele e ainda tem uma patricinha metida que é capaz de enfernizar a sua vida,até fazer você se matar para ela consiguir oque quer,principalmente o lindo garoto,no qual você está apaixonada.
Ainda tem o fato que o decadente sentimento de rejeição te preenche,ele nem sequer deve ter notado a minha radical mudança.Mas oque isso importava não é,ele não estava nem um pouco afim de mim,éramos apenas amigos e ponto final.
Já tinha aprendido aquilo que o professor estava passando,era biologia,um pé no saco.Assim então,botei os meus fones de ouvido,mais nem porque a aula estava chata,mais sim para calar as vozes no meu ouvido e esquecer aquela cena horrivel que eu tinha visto.
As aulas haviam acabado,até que enfim eu estava saindo daquele inferno,não podia mais suportar aquilo.Peguei minha bolsa e sai mais que depressa daquela sala que eu começava odiar.
Não queria chegar ao ponto de chorar,sempre achei feio menina chorar por causa de homem,e não queria que aquilo caisse por terra,ainda mais comigo.
Senti o meu celular vibrar no meu bolso.A única pessoa que me ligava era minha mãe perguntando onde estava,que hora chegava e todo aquele lero-lero de mãe.
Era uma mensagem que vinha em nome de Nick. Meu coração deu uma parada e depois voltou a bater,apertei o botão para ler.
''Oi né,tá brava comigo? Nem falou comigo hj,senti sua falta.
PS: Está linda,adorei sua cor de cabelo...''
Minha reação foi totalmente ao contrário do que deveria ser,eu deveria estar quase dançando de alegria pela rua,ou de retornar a mensagem ou ligar de imediato,mais a única coisa que pude dizer é : Esse garoto está de palhaçada comigo.
Estava furiosa,nem eu mesma entendia de onde vinha aquela raiva,para mim veio a idéia de que ele estava brincando com os meus sentimentos,porque aposto que ele já havia percebido essa minha cara de boba apaixonada que eu mostrava pra ele.Hoje mesmo ele estava dando trela para aquela magrela azeda e se ele sentisse mesmo a minha falta ele deveria ter ido falar comigo,afinal,ele que chegou depois.Porém uma pequena parte de mim,lá no fundo insistia em discordar,e se ele mesmo estivesse sentido minha falta e se esse PS no final,fosse realmente verdadeiro ?

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Cap.6

Era sábado,finalmente !
A semana passou voando.Minha mãe ainda estava impressionada por saber que eu não tinha feito amizades aqui.Na real,eu não me importava com isso,não fazia questão,falava com a Laura todos os dias por msn,sentia muita falta da minha amiga e não via a hora de ve-la.
Enquanto ao Nick,botei na minha cabeça que era só uma paixoãozinha idiota e que logo logo iria passar,bom,assim eu espero.
Era um sábado de calor,meu pai resolveu nos levar para praia,que eu mal havia notado era bem perto de onde moravamos,uns 20 minutos apenas.
Eu adorava praia,o mar me encantava,o azul é uma das minhas cores preferidas.Botei o meu chapéu de praia e o um biquine lindissimo que comprei numa liquidação,coloquei os meus fones de ouvido e grudei na janela para admirar as paisagens.
Como era verão e estava um calor insuportável,a praia estava lotada,por sorte encontramos um lugar dez onde minha mãe montou o guarda sol e as cadeiras,sem falar que ela trouxe toda a dispensa de casa e uma tradicional toalha de mesa xadrez,minha linda mãe era muito detalhista.
Deitei em uma toalha botei os meus óculos e fiquei olhando aquele céu,estava um dia lindo,ao som de uma música suave nos ouvidos e ao fundo ouvindo o canto das gaivotas...Comecei a pensar,minha vida teria que ter um sentido,acabei mudando de onde estava e com esta mudança,o certo também seria ''eu'' me mudar.Estava enjoando daquilo,de ter apenas uma amiga,de ter essa cara de sem graça e de fazer os garotos terem medo de mim.
-Mãe,aqui perto tem algum shopping ou algo assim ?
Ela olhou pra mim confusa.
-Tem sim,é bem na rua de traz da praia.
-Pode emprestar o cartão de crédito do papai ?
Fiz aquela cara de pena que aprendi assistindo novela,nenhuma mãe resiste a isso.
-Ok,mais posso saber pra que ?
-Preciso dar uma renovada,e a senhora não disse que preciso conhecer pessoas novas ? Então já é um bom começo não é ?
Ela apenas olhou pra mim sem reação,abriu a sua bolsa e me entregou o cartão.
-Não vá exagerar !
Sorri .Botei meu shorts jeans e lhe soprei um beijo e um ''volto de taxi''.
O shopping não era muito grande,mais tinha umas lojas boas,eu tinha que ser mais ousada,imaginei que tem tanta baranga naquele escola que se acha,esqueléticas.Laura sempre me disse que eu tinha um corpo bonito e que eu tinha que me mostrar mais,por isso comprei uns shorts super cool,umas blusinhas que se ajustavam perfeitamente no meu corpo.Enfim,fui em umas 5 lojas,sai contente,aquilo me lavou,percebi que eu estava mudando apartir de agora.
Não fazia questão de provar pro Nick quem eu era,mais estava ansiosa para ver a reação dele ao me ver hoje na escola,passei o domingo inteiro dormindo e nada que um bom sono de uma melhorada a mais na aparencia.
A familia toda pareceu ter visto um fantasma,todos formavam um ''O'' com a boca.
Olhei pra mim para ver se tinha alguma coisa errada .
-Você pintou o cabelo !
Minha irmã começou a mecher nos meus cabelos parecendo que tinha alguma coisa nojenta neles.
-Estou indo tá legal?
Revirei os olhos,peguei a minha bolsa e me virei.Minha mãe me segurou e me deu um beijo na testa.
-Você está linda !
Minha mãe também,era muito bonita,todos diziam que eu tinha puxado ela,quando era mais jovem era mais linda ainda,popular,lider de torcida,namoradeira...tudo ao contrário de mim.
Pintei os meu cabelos de ruivo,ruivo claro.Sempre gostei de vermelho,e Laura dizia que combinava comigo,lembro que teve uma tarde que ficamos botando diversos tipos de cabelo nas nossas fotos no photoshop e o ruivo combinou perfeitamente com a minha pele.
Botei un vestido balonê rosa bebe com cerejas vermelhas,Lola fez uma careta quando viu,também,a única coisa que ela entendia era o novo lançamento da boneca Barbie e a nova sandália de não sei quem.

Continua ...

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Teenage dream


Vamos percorrer todo o caminho esta noite
Sem remorsos, apenas amor
Nós podemos dançar, até morrer
Você e eu, seremos jovens para sempre
Você me faz sentir


Como se eu estivesse vivendo um sonho de adolescente
O jeito que você me excita
Eu não consigo dormir
Vamos correr e
Nunca olharmos para trás,
Jamais olharmos para trás


Meu coração para
Quando você olha para mim
Apenas um toque
Agora, baby, eu acredito
Isto é real
Então, dê uma chance e
Nunca olhe para trás,
Jamais olhe para trás



Katy Perry.